terça-feira, 12 de julho de 2016

Estou aqui, sem sono, me remexendo por horas na cama. Pensando em como será nosso futuro. Estranho, porque estou sentindo coisas que nunca senti antes. Quero que o tempo passe devagar e ao mesmo tempo rápido. Estou confusa. Você, deitado do meu lado num sono tão bom e profundo. Escuto sua respiração. É um alívio pra mim escutar que você está aqui comigo. Não consigo parar de pensar que em alguns dias você não estará mais aqui. Dormirei sozinha, e nessas noites como essa de insônia, não escutarei sua respiração mais. Tenho saudades, antes mesmo de você ter ido, será que isso é normal? Na verdade não estou nem um pouco ligando pro que é normal agora. Só queria escutar sua respiração por toda a vida. É é duro pensar num futuro que você não vai fazer parte, não por enquanto, não por um ano. Difícil ter que chorar baixinho pra você não escutar. Fazem horas que estou aqui pensando sobre a vida, sobre o que é o amor. Sobre liberdade. Sobre carinho. Sobre o significado de amizade. E agora, nesse exato momento, te faço carinho enquanto dorme e talvez você nunca saiba que isso aconteceu. Talvez você não saiba o quanto eu te admiro enquanto dorme. Talvez as pessoas não saibam o quando essa amizade e esse amor são intensos. Talvez nem eu saiba. Nem você. O jeito que você vê o mundo me encanta. Te ver me encanta. Vem me encantar no meu canto. Na minha cama, enquanto dorme. Estou sem sono, fazendo planos que talvez nunca aconteçam ou talvez aconteçam. Estou confusa. Não sei mais o que sentir. As vezes acho que vou explodir. Mas na verdade isso é o que chamamos de amor.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Pequena e Saltitante

Veio a memória um acontecimento de anos atrás, talvez para cobrar deste poeta um poema de agradecimento a quem com um simples gesto mostrou que é preciso sonhar e lutar pra realizar!
Poema dedicado a decidida e talentosa Ana Flávia GarciaSaudades minha amiga!
Pequena e Saltitante
Ela era jovem mas tinha o olhar de criança,
caminhava entre os livros carregando a esperança,
seu olhar de esmeralda já mostrava a preciosidade
do que seria na flor da idade.
Sabe quando a memória fotografava e emoldura?
A imagem flui para o coração e perdura.
Ela pequena e saltitante
Roubou aquele instante
Mas deu de si algo eternizante
Se os livros que ela tocou falassem
Talvez as histórias trocassem
Trocassem de lugar com os sonhos dela
Ela era a pequena Cinderela
Que deixou o seu passo de cristal
No caminho do quintal
Do quintal dos livros
Fosse apenas uma história no pensamento seria linda
Mas é uma história real que aqui é bem vinda
Uma amizade nasceu naquele caminhar
Distante e distante mas capaz de comunicar
O que é tão belo e ninguém pode desenhar
A beleza tão bela não está no enxergar
Mas sim no sentir e no interpretar
Como nossas memórias são
Em questão de instante nos levam a imensidão
Imensidão do que somos e sentimos
E com aqueles que coexistimos!
A menina dos olhos de lanterna
Gravou a imagem que ficou tão terna.
Maximiliano Ribeiro Martins - Pequena e Saltitante (poema baseado em memórias reais)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Através do Espelho

Espelho espelho meu
E de pensar que me disseram
Que era você meu primeiro caso
Com você eu saberia da competição
Você me apontaria meus defeitos
Não somente minha feição
Espelho espelho meu
E de pensar que me disseram
Que por você eu não devia ter apreço
Que a imagem que me reflete, não tem peso
Ou então, as palavras pouco sábias
Dos que me falaram: o despreze
A ele não servem teus seios, teus cabelos
Teu umbigo, tuas mãos, tua bunda, teus olhos
Não, são agressivos para o espelho
Espelho espelho meu
Tu que queria que eu fosse
Mais bela do que eu
Tu que me criou para ferir
A imagem de quem eu sou
Tu que me ensinou a ignorar
E então prosseguir
Com alguma mentira abstrata
Que ainda nenhum de nós contou
Tu que me apontou o corpo
E me atirou pro lado:
"Não serve, não presta
Aos teus serviços, pobre
Não estou"
Espelho espelho meu
Você que me contou
Que a competição não vale
Um quinto daquilo que sou
Que me disse: vai e me deixa
Não é à mim que serve tua queixa
Não são meus olhos que te terão serventia
Não se enobreça pelo que vê em mim
Não se afogue, criança narcisista
Porque eu irei te engolir
Se mais perto de mim chegar
Irei te contar
Verdades que você não irá gostar
Constatarei que teu mundo inteiro
Num segundo, já não é mais tão certeiro
Quando vê que aquilo que tu reflete em mim
Não é a simples imagem que pode enxergar
Eu sou o primeiro a te contar:
Pare de contar comigo
Para tua história traçar
Espelho espelho meu
Eu que cheguei ao ponto
De não reconhecer mais meu eu
Se nem em ti, meu corpo se concebeu
Se nem por ti minha matéria se entendeu
Se nem meus olhos não me viram nos teus
Te direi sem abandono: tu me criastes
Me abandonastes, me fez pra ti
Mas a ti não caibo eu
Se agora pode então, maduramente
Me olhar com olhos mais coerentes
É porque sabes que é muito pouco
O porque teus julgamentos loucos
Impuseram-me a todos esse sufoco
E que é sim parte de mim esse corpo
E que meu trato não se submeterá
Ao delírios dos teus domínios

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Buda diz que “Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminiu ao ser compartilhada.”.
Já o escritor argelino Albert Camus questiona “O que é a felicidade além da simples harmonia entre o homem e a vida que ele leva?”.
Já o contemporâneo americano Richard Carlson afirma que “Não existe caminho para felicidade. A felicidade é o caminho.”.
O filósofo francês Denis Diderot conta que “Há apenas um dever: o de sermos felizes.”.
Abraham Lincoln diz que “A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser.”.
Adriana Falcão, escritora brasileira, comenta que “ A felicidade é um agora sem nenhuma pressa.”.
Escritor inglês William Ralph Inge diz que “As pessoas mais felizes são aquelas que não têm nenhuma razão específica para serem felizes, exceto pelo fato que elas são.”.
A poeta inglesa Storm Jameson pensa que “A felicidade vem da capacidade de sentir profundamente, desfrutar com simplicidade, pensar com liberdade, arriscar e ser necessário.”.
Viki King, americano contemporâneo reflete que “Você não será feliz com mais até ser feliz com o que você já tem.”.
André Maurois, escritor francês pensa que “Felicidade é como uma flor que não se deve colher.”.
O brasileiro Humberto Rohden diz “Não faça sua felicidade depender do que não depende de você.”.
De acordo com o russo, Leon Tolstoi “Se você quer ser feliz, seja.”.
O francês Jules Renard diz que “A felicidade consiste em ser feliz.  Não consiste em fazer crer aos demais que o somos.”.
O escritor Uruguaio Constancio Vigil, pensa que “Quem busca felicidade fora de si é como um caracol que caminha em busca de sua casa.”.
Voltaire, filósofo francês, encherga a felicidade como “a única coisa que podemos dar sem possuir”.
 O compositor alemão Richard Wagner, diz que a “Alegria não está nas coisas, está em nós.”.
O comendiante inglês, Henny Youngman se questiona “Qual o uso da felicidade? Ela não pode comprar dinheiro.”.
Para o escritor francês Henri Stendh “Descrever a felicidade é diminui-lá.”.

E pra você, qual o sentido de felicidade?

domingo, 17 de agosto de 2014

Em noites de inverno, sair ao mundo é coragem.
Pentear os cabelos é bobagem.
Agasalhar-se no outro e aproveitar a paisagem.
Que se faz ausente no mundo quente e rápido do verão
– que volta e meia acaba em goles tão gelados quanto esses dias de cão.
Em noites de inverno é preciso aquecer o coração.
Calçar as meias e botar os pés no chão.
Proteger os ouvidos das palavras pontiagudas
que se desprendem dessas gargantas inflamadas,
carregadas pelo vento que nos esmurra,
mas foge rápido, trombando as árvores em toda direção.
Em noites de inverno, melhor se preparar...
A n d a r d e v a g a r.
E tentar amolecer os músculos do corpo antes que o baque nos congele
e a gente fique pra sempre assim, encolhido, miúdo
e só.
Melhor seria, é bem verdade, seguir os conselhos da mãe e nunca mais sair do pijama. Agarrar um livro de fantasia ou ficção, se encerrar entre quatro paredes que vento nenhum possa alcançar, encontrar um alçapão, deitar em baixo da cama... Se afugentar.
Mas em noites de inverno
- e a gente não devia –
todo mundo exibe um pouco de pele e se arrisca,
(só pra ver no que é que dá.)
Abre o peito pras estrelas uma noite inteira.
Ou se esconde nos casacos enquanto disfarça e torce.
Por uma experiência forte,
talvez acordar de cama,
uma sensação de quase-morte.
Porque em noites de inverno, todo vento
(toque a garganta ou o coração)
é de ameaçar.
Mas toda prece que se roga
lá no fundo
é por uma chance de ressuscitar.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Olho Grego

Olho grego é um talismã contra a inveja e o mau-olhado, é também conhecido como um símbolo da sorte e funciona contra energias negativas.

Acredita-se o olho grego tem o poder de absorver energias negativas, além de proteger a pessoa da inveja. Normalmente, o olho grego é feito de vidro, com a cor azul, pois acredita-se que o mau-olhado tem essa cor, portanto seria mais eficiente em não atraí-lo. O olho também pode simbolizar o olhar de Deus que ilumina e protege as pessoas, além de transmitir a paz.


Feito de vidro, o olho grego que filtra as energias negativas, se rompido, perde suas características de proteção e portanto, deve ser substituído por outro.
O olho grego existe há muito tempo, e era utilizado em rituais da religião islâmica, mas foi adotado por católicos também. O símbolo também é muito encontrado em países árabes, como Grécia, Irã e Armênia.
O olho grego também é conhecido como olho turco ou nazar, porque também é bastante popular na Turquia e é usado com o mesmo propósito que o olho grego. 
No Antigo Egito e na Índia, o Olho de Hórus e o Terceiro Olho do Buda representavam objetos com a mesma função que o olho grego.
olho grego simboliza a sorte, a energia positiva, a limpeza, a saúde, a luz, a paz, a proteção.

Simbologias do Elefante



elefante é considerado o símbolo da boa sorte, da sabedoria, da persistência, da determinação, da solidariedade, da sociabilidade, da amizade, do companheirismo, da memória, da longevidade, do poder. Para tanto, o elefante apresenta muitas simbologias e dependendo da cultura em que está inserido pode representar significados opostos.


Interessante notar que tanto na Ásia como na África, o elefante representa o poder soberano. Dessa forma, na Ásia, o elefante é a montaria dos reis e simboliza o poder de reger, sendo a paz e a prosperidade efeitos desse poder estabelecido. Considerado o símbolo de estabilidade e imutabilidade, na ioga o elefante representa um dos chakras "muladhara", que corresponde ao elemento terra.
Na Índia e no Tibet os elefantes são venerados e considerados os animais "suporte do mundo" uma vez que para eles, o universo repousa no lombo de um elefante. Por isso, muitas vezes, é considerado um animal cósmico, visto que se assemelha à estrutura do cosmos, ou seja, quatro pilares sustentando uma esfera. Além disso, na religião budista, o elefante é um símbolo da encarnação de Buda pois foi de um elefante que a rainha Maya concebeu Buda.
Na África, simboliza a força, a prosperidade, a longevidade e a sabedoria. As trombas ameaçadoras de um elefante em sonhos, podem ter um caráter sexual, pela razão de ter um aspecto fálico exprimindo, dessa forma, um conflito erótico. Além disso, frequentemente, os elefantes são considerados como sendo símbolo da castidade.
Na mitologia hindu, o elefante é a montaria de cada uma das deidades que presidem os oito pontos cardeais. Assim, nos mitos hindus, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens. O Deus Indra, considerado a divindade da chuva, das ventanias e dos elementos naturais, usava um elefante como montaria. Além disso, o Deus Krishna e a sua esposa Radha podiam se transformar em elefantes, representando dessa maneira, a corporeidade do amor divino.
Por outro lado, os ocidentais consideram o elefante como o animal que representa o peso, a lentidão e a falta de jeito. Em alguns lugares, quando posicionado acima de uma pilastra, o elefante evoca o "despertar".
Ganesh
Para os hindus, os elefantes são considerados animais sagrados, sendo que um dos deuses mais importantes é Ganesh, representada pela figura de um elefante e considerado o deus da ciência, do conhecimento, da beleza, da força, do equilíbrio, da superação e das letras.
Dessa forma, Ganesh, concebido pela rainha Maya, possui cabeça de elefante que representa o macrocosmo e corpo de homem, que representa o microcosmo. Nesse ínterim, o elefante é, paradoxalmente, ao mesmo tempo, o começo e o fim.